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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dificuldade na Aprendizagem da Matemática

.... Saber aprender é a condição básica para prosseguir
aperfeiçoando-se ao longo da vida. (PCNEM, 1999).
Nos últimos anos, vem-se constatando a necessidade de mudanças no ensino da matemática, tendo em vista às reprovações que acontecem nas escolas, a forma como esta disciplina vem sendo transmitida como se fosse algo acabado e tantos outros fatores, que fizeram com que se repensasse este ensino em favor de uma visão mais progressista: a de Educação Matemática.
Dentro dessa visão, a matemática é considerada uma ciência em constante construção, que se desenvolve enquanto é experimentada, no processo de investigação e resolução de problemas, deixando de lado a possibilidade de ser vista de forma estática, abrindo portas para a criação e para a emoção.
Na medida em que um aluno esteja empenhado em percorrer o caminho do conhecimento matemático, de forma intensa e prazerosa, é preciso que ele próprio reconheça que estudar matemática pode ser, além de necessário, uma atividade agradável e desafiadora, pois para a grande maioria desses alunos que estão na escola, a matemática ainda é motivo de grandes inquietudes, medos e tantas outras manifestações de desgosto ou desilusão.
Por isso, é de máxima importância que haja compromisso e interação entre o emocional, o social e o cultural para que os alunos aprendam realmente matemática.
No momento em que se diagnosticar a causa da deficiência do ensino-aprendizagem em matemática, a escola, como um todo, chegará mais perto dos avanços tecnológicos e científicos que estão anos-luz à frente da atual situação.
O filósofo grego Platão que viveu no século IV a.C. disse: “os números governam o mundo”. E a solidez desse governo depende de todos, pois se o professor tem o papel de fundamental importância como organizador, consultor e mediador no processo de construção de conhecimento, ele é só uma peça do quebra-cabeça. A estrutura do quadro escolar é composta a partir do ministério por secretarias estaduais e municipais, diretores, coordenadores pedagógicos, professores articuladores e professores. Enfim, infinitas peças que se deixaram desgastar ao longo do tempo através do favoritismo político que só dificultam o encaixe da cada uma delas.
O terceiro capítulo do livro A Nova LDB: Ranços e avanços o autor fala da não conversão do capitalismo, que “apenas passou da mais - valia absoluta para a relativa’.(Demo,1997) o que nos remete ao Egito antigo a origem da profissão docente, em que a missão do professor era realizada por prisioneiros com o objetivo de se livrarem da morte (Romanowske, 2003).
Hoje esse quadro não mudou muito. De um lado estão crescendo os avanços tecnológicos e do outro impera a desordenada divisão de bens e poder favoritista. À sombra desse favoritismo, um sistema educacional doente de tanto preconceito com medo de andar sobre as próprias pernas, e a exclusão social que violenta a dignidade do individuo quando ele não passa pelas barreiras discriminatórias ditadas por uma sociedade dominante até mesmo no próprio sistema escolar.